"How are you today?"
A primeira vez que ouvi esta pergunta, na caixa de uma loja em Boston, pensei maravilhada que aquilo sim, era um país fantástico: com serviço de psicólogo em cada caixa. Hesitei sobre o que queria responder, e quanto iria custar, mas por sorte estava a sentir-me bem e optei por dar uma resposta curta. Ainda não foi nesse dia que a caixeira teve de ir ela própria ao psicólogo para se aliviar dos meus problemas.
Que seria de nós - que seria das conversas, que seria das relações - se respondêssemos sempre com seriedade à pergunta "olá, tudo bem?"
Não sei. Mas estou em crer que seria um mundo com mais empatia. Porque quem vê caras não vê corações, e muitas vezes reagimos à flor da pele da cara, completamente alheios ao que vai por dentro daquela pessoa.
--- As outras máscaras do Largo, na semana passada: - Carla - Mariana - Marisa - Rita

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