As pessoas que concordam com um cartaz onde se lê "isto não é o Bangladesh" concordarão certamente que na Alemanha se escrevam cartazes onde se lê "Isto não é Portugal".
Em Roma, sê romano! Se as procissões nas ruas não são uma tradição alemã, os portugueses não podem fazer uma procissão de Nossa Senhora de Fátima no espaço público das cidades onde vivem como imigrantes! Vão fazer as procissões prá terra deles - certo?!
E não é só procissões religiosas. Há tempos, os portugueses de Hamburgo ocuparam o parque maior de Hamburgo com o seu folclore, as suas músicas e as suas comidas. A reportagem da RTP diz abertamente ao que vêm: "Mais do que uma festa, a celebração representou uma afirmação de identidade, um reencontro com as raízes, e um abraço colectivo à saudade e ao orgulho de ser português além fronteiras."
Pus o link da reportagem no primeiro comentário. Escusado será dizer que gostei imenso da iniciativa e fico muito feliz pelos portugueses e demais população de Hamburgo que por lá passaram. Mas experimentem trocar "Portugal" e "portugueses" por Bangladesh, e tirem conclusões.
(Sugiro que as pessoas com vontade de argumentar "Ai, mas os portugueses sabem comportar-se bem na terra dos outros! Não respeitarão todos os costumes, mas cumprem a lei!" vão consultar as estatísticas dos sistemas prisionais dos países onde há comunidades portuguesas imprtantes. Só em 2024, houve 387 portugueses expulsos dos países onde viviam, devido ao seu comportamento criminoso. Nesse ano, a França e o Reino Unido, por exemplo, deportaram pelo menos 69 portugueses culpados de roubo, assalto e violência doméstica. Mas nem todos são "mandados prá terra deles". No ano passado havia quase 1300 portugueses nas prisões europeias (exceptuando Portugal). 1300 portugueses "a comer e a beber e a serem tratados com dignidade nas prisões, a viver à custa dos impostos dos nacionais honestos, bla bla bla..."
Ai se a AfD, a RN, o Vox, o Reform UK e todos os outros sabem disto!)

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