Nagorno-Karabakh. Nem tenho palavras para dizer a tristeza.
Uma sociedade em fuga precipitada, deixando para trás tudo isto, que parece tão pouco e é imenso: o quotidiano.
E a pergunta para a qual não tenho resposta: porque é que a vontade de um político poderoso pode valer mais do que a voz e a História de um povo?
Tinha esperança que as potências deixassem de mover povos para aqui e para ali como peões num jogo de xadrez. Mas não.
E suspeito que este seja mais uma das frias jogadas de Putin:
- Ah, com que então, ó Arménia minha, estavas a fazer olhinhos à Europa? Pois então, embrulha. - Pega no telefone, liga ao presidente do Azerbaijão:
- Está? Está lá? Era só para dizer que têm luz verde. Amanhã podem avançar.
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