Só acrescento que tenho uma conhecida americana que odeia ser chamada african-american. A família que ela conhece (ou seja, provavelmente até aos avós) era americana, e ela não tinha desejo nenhum de se identificar como africana, quando a família era americana há algumas gerações.
E um comentário que li por outra rede: não há uma caixinha para "caribean-american", se calhar porque no fundo o que se está a classificar é a cor da pele e não a origem/cultura/nacionalidade.
VOX: Trevor Noah’s feud with France over race, identity, and Africa, explained
This history means that traditional French liberals — the camp in which Araud is best situated — have a very particular approach to race and racism.
They believe that the best way to convince French
citizens to accept diversity is to convince French whites that Muslims
and people of African descent are every bit as French as they
are. Playing up their ethnoreligious differences, they believe, only
serves to distance them from their essential Frenchness. What’s worse,
they argue, it fuels a narrative on the French far right that people who
aren’t European by blood can never truly become “French.”
(...)
(...)
Trevor Noah is, of course, coming from a different
perspective. A black South African man working in the United States,
he’s steeped in the culture of two countries whose entire existences
were defined by race and racial oppression. Both nations have, in
different and distinct ways, developed official cultures of
multiculturalism — a celebration and accommodation of racial
differences, rather than an erasure of them — as a means of trying to
reconcile racial tensions.
Noah’s response video is essentially an extended defense
of this model and a head-on critique of traditional French
assimilationism. For one thing, Noah argues, the French model erases the
positive pride that Africans, both on the continent and in the
diaspora, feel in their common heritage.
É aqui que a questão do Brasil se torna muito interessante: tanto quanto sei, o sucesso deste país ao nível da política de integração das diferentes nacionalidades e culturas não lhe merece críticas por parte de outros países.
The Guardian: How America's identity politics went from inclusion to division - não copio para aqui um excerto. Este artigo é para ser todo lido, atentamente.
É aqui que a questão do Brasil se torna muito interessante: tanto quanto sei, o sucesso deste país ao nível da política de integração das diferentes nacionalidades e culturas não lhe merece críticas por parte de outros países.
The Guardian: How America's identity politics went from inclusion to division - não copio para aqui um excerto. Este artigo é para ser todo lido, atentamente.
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