17 março 2012

viver em Berlim

Saí de casa, comecei a descer as escadas do prédio, e quase ao chegar ao rés-do-chão reparei que ainda estava com os chinelos de andar em casa. Parei uns momentos a pensar se valia a pena subir de novo para trocar, ou se ia à rua de chinelos - assim como assim isto é Berlim, ninguém repara.

7 comentários:

Francisco L. disse...

Eu, quando já não está muito frio (tipo ontem e ante-ontem), vou de pijama à padaria :-)

António P. disse...

Francamente, Helena :)
Repararem podem não reparar...mas isso de andar de chinelos na rua é de alemã não de portuguesa distinta :)

Helena Araújo disse...

António P.,
começa agora a entender porque é que eu moro na Alemanha de bom grado? é que aqui ninguém espera que eu me porte como uma portuguesa distinta...
;-)

Gi disse...

E afinal, saíste de chinelos ou não?
E, claro, há chinelos e chinelos.

Helena Araújo disse...

Pois, Gi, é isso mesmo: há chinelos e chinelos. Os meus são Keen, outdoor-coisos.
Depois de pouco pensar, voltei a casa para trocar. Não era o problema de ir de chinelos à rua, mas de trazer depois o lixo da rua nas solas do calçado que uso em casa. Estou muito japonesa... ;-)

Gi disse...

Japonesa ou canadiana, ou sueca... É um hábito que adoptei. Só ainda não cheguei à fase de pedir a quem me visita que tire os sapatos.

Helena Araújo disse...

Tirar os sapatos, sim, e urinar sentado...
(Somos uns fundamentalistas...)

Agora faz-me muita impressão ver pessoas a andar em casa com os sapatos da rua. Estou a ficar tão esquisita...