Como até agora, mas mais! Olhamos para o presente como se fosse uma mera passagem para um mundo que nos oferece cada vez mais, e baseia a gestão de problemas futuros em estratégias expansionistas.
Portanto: se o petróleo está a desaparecer, escava-se mais fundo; se a água falta, tira-se o sal aos oceanos; se os peixes começam a faltar, os navios vão procurar mais longe. Olhemos para a automobilização crescente, o ritmo de crescimento das viagens aéreas, a contínua intensificação dos fluxos internacionais de mercadorias - por todos os lados se vê o mesmo: aumento do uso dos recursos, aumento da mobilidade, destruição da natureza, aumento das emissões. E não temos um plano B.
"A categoria finidade é tão inquietante para a nossa cultura como a ideia da sua própria morte para o indivíduo."
Harald Welzer
(daqui)
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