02 dezembro 2011
fado
Se há uma vantagem imediata na classificação do Fado como património imaterial da humanidade (classificação essa feita por um organismo ele próprio cada vez mais imaterial, por falta de verbas...) é o debate que suscitou.
Nesta febre de fado que passou pela internet deparei com vários textos muito bons, que repasso aqui:
No Travessa do Fala-Só (por acaso foi no facebook - e se querem oferecer-se um presente de Natal gratuito e muito bom: tornem-se subscritores do Vítor no facebook. Também foi ele quem ofereceu o link para esse vídeo de fado cantado por uma croata.): O fado: do ganga, perdão, da ganga ao terylene e ao 100% algodão
No A Terceira Noite: «Imaterial», o tanas
No Segunda Língua: fado (2)
Também há a Aldina Duarte a falar do seu fado na TSF (obrigada, Dina)
E depois há coisas assim (e eu feliz por o fado sair da nossa fronteira e se tornar cidadão do mundo):
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8 comentários:
Já ouviste a Maria del Mar Bonet a cantar fado? "Cor perdut", a partir de "Tive um coração, perdi-o", da Amália.
E não são só os Croatas. Olha este vizinho sérvio a cantar "Estranha forma de vida". Podes entrar no blogue sem medo. O Pinguim não morde, apesar da ameaça :)
Tu não contes a ninguém, Paulo, mas eu já andei a ouvir esta canção da Bonet em repeat sem nunca me ter dado conta que era um fado! (que vergonha...)
Já vou ouvir o sérvio.
Mas o meu amor, até agora, é aquele Miguel Poveda.
Paulo, o sérvio é espantoso!
(mas o meu amor continua a ser o Miguel Poveda) (e o Simon Rattle, claro, mas noutro campeonato)
O teu Miguel Poveda é interessante. O pior é o problema que eu tenho com a Marisa.
O senhor Simão podia pôr a Madalena dele a cantar um fadinho.
Poveda: chegas ao meio do vídeo, voltas ao princípio. Pronto, consegues fugir à Marisa.
Madalena: não sei, não sei. Ela usa uns sapatos com saltos vertiginosos. Não deve ser possível cantar fado dessas alturas ó pra baixo.
Poveda: foi exactamente isso que eu fiz.
Madalena: ela sabe da fama mundial dos sapatos portugueses? Vais ver que quando calçar uns desata logo num pranto, num tal gemido, que todas as cordas da Filarmónica se transformam em violas e guitarras portuguesas.
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