Esta manhã encontrei no facebook da Isabel Ramalhete um poema:
"De um e outro lado do que sou,
da luz e da obscuridade,
do ouro e do pó,
ouço pedirem-me que escolha;
e deixe para trás a inquietação,
a dor,
um peso de não sei que ansiedade.
Mas levo comigo tudo
o que recuso. Sinto
colar-se-me às costas
um resto de noite;
e não sei voltar-me
para a frente, onde
amanhece."
Nuno Júdice, in "Meditação sobre Ruínas"
Logo a seguir um comentador propunha esta música para acompanhar os versos: My song - Keith Jarrett and Jan Garbarek
E eis que o meu dia começa melhor graças a pessoas que nunca vi. Sim, que o facebook tal e coisa, mas também é isto.
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Como habitualmente, o youtube não me deixa abrir aquele link. Lá sigo eu pelo caminho das pedrinhas: video-googleei os nomes, e ponho-me a trabalhar ao som da música que me oferece um site japonês...
Sim, que a globalização tal e coisa, mas também é isto.
(eu nem me importava de pagar os direitos de autor para poder ter acesso aos vídeos - esta comunicação na internet que, aqui na Alemanha, nos leva constantemente a links sem saída, isso é que é duro; o youtube alemão devia abrir contas tipo pay-pall, sempre seria melhor do que é)
2 comentários:
Estou contigo Helena, o youtube na alemanha deve ser a maior fonte de frustrações, mais que o euro e os gregos, o FMI e a crise...
A sério, quando é que esta gente vai acordar e tornar as coisas usáveis? Se a desculpa são os direitos de autor, arrangem um serviço por assinatura... (as oportunidades de negócio que estão a desperdiçar!!!)
pois é, ms se calhar ainda estão a discutir questões filosóficas, sobre a internet dever ser gratuita, ou não.
Uma questão de princípios.
E nós, no entretanto, a passar mal com os meios...
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