Não sei se terá sido de alguma coisa que puseram nos rissóis (talvez nos croquetes, talvez nos bolinhos de bacalhau), não sei se terá sido daquela água com limão e gelo com um sabor intenso que eu não consegui identificar apesar de ter tentado muitas e muitas vezes, não sei, mas a verdade é que na comemoração do 10 de Junho deste ano, aqui na insularidade, no meio de tantos portugueses engraçados, interessantes e simpáticos, me senti em casa.
Eureka!, deve ser isto a raça.
Sim, digamo-lo sem pejo. Agora que temos um presidente, um governo e uma maioria de direita, já podemos ousar palavras tão castiças e plenas de significados como esta: raça.
Comemoremos então a raça portuguesa, e em especial os exemplares que na diáspora conquistaram importantes posições de protagonismo: hoje somos todos Bo Obama!
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Parece que afinal não era a raça, era o respeitinho. Constou que estava ali "a do blogue", e toda a gente tratou de se portar bem com medo do próximo post que eu pudesse escrever.
(A ver se os meus filhos começam a ler este blogue, desconfio que tenho por aqui recursos disciplinares mal aproveitados)
2 comentários:
Se conjugarmos o prazer de se ter sentido em casa com o facto de todos se terem portado bem, com medo do próximo post, deduz-se que se sentiu mais um cão de guarda do que um cão de àgua. Ou estaria só a experimentar a sensação de protagonismo que atribui ao Bo? Em todo o caso, deve ser moda, porque no final da noite ainda me apareceram por cá alguns convivas que também já quase caminhavam em quatro patas...
cjs, a minha especialidade é água, mais concretamente: meter água. O problema é quando ela vem com aditivos.
Com que entäo há mais portugueses que no 10 de junho se sentem muito Bo? Muito me conta! ;-)
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