Hoje tive a minha primeira aula de zumba, numa sala cheia de mulheres que suavam e riam, e no fim de cada sequência aplaudiam o professor.
O professor, ai, o professor!
Um belo fenício, extraordinária mistura de graciosidade e humor.
Mas já se sabe qual é o senão da história, nos tempos que correm: quase* todos os homens que conheço, nos quais se aliam desta forma beleza, graça e humor, são homossexuais.
Bem: eles homossexuais, e eu casada. Estamos quites, hehehe.
Para quem não sabe o que é zumba (eu até ontem também não sabia) e está a pensar brejeirices, aqui vai um exemplo:
A minha aula foi melhor. Do melhor, podem crer. Às tantas, veio uma música "oriental", e o nosso fenício começou a fazer dança do ventre. Dança excelente - o rapaz deve ser bailarino -, e ao mesmo tempo divertida: imaginem um homem, de t-shirt e calções enormes, a menear as ancas numa bela dança do ventre. Lindo! Mas ça va sans dire, que essa parte da questão já está suficientemente debatida.
(*) Repararam no "quase"? Foi de propósito, por causa das susceptibilidades dos "não desfazendo".
2 comentários:
Acho que com este post quase podias roubar um título que eu usei há uns tempos. Ora vê lá se descobres qual é?
"a história da rapariga que queria ostras frescas, música em sines, dias de praia, banhos no vez, subidas à peneda e muitos dias sem fazer nenhum "?
(sim, que isto é um autêntico querer o impossível)
ou "Às vezes vao-se os homens grandes e temos pena. Mas às vezes vao-se os homens grandes que sentíamos um bocadinho nossos." ?
(sim, que eu é a vê-los passar, por muito meu que o sinta...)
ou "muito, muito, muito bom" ?
(sim, por motivos óbvios)
Ah! já sei.
Mas não digo o nome...
Aquele com as trancinhas e tal, não é? Confesso que pensei em usar essa expressão: a sala cheia de velhas gaiteiras...
ha ha ha!
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