10 junho 2010

10 de Junho

Como aqui não há praia, vou tirar o dia para reflectir nisto de ser portuguesa (apesar de emigrãunte).

Do coração de Berlim mando um grande abraço para o meu país e para os mais-ou-menos-portugueses espalhados pelo mundo.

Não tendo mérito ou culpa no facto de ter nascido portuguesa, tenho a minha quota-parte de mérito ou culpa no Portugal que temos.
Devo pedir desculpa? Não, não perca eu tempo com isso: mais me vale arregaçar as mangas, e começar a varrer por dentro da minha casa. Mais o meu bocadinho de rua.

(A ver se um ano destes mereço uma medalhinha...)

2 comentários:

Unknown disse...

um grande abraço também!
... sabes... antes de portugueses, nós somos pessoas... se em Portugal se juntaram um monte delas de muitos cantos do mundo que não se entendem muito bem e que têm dirigentes... estranhos... foi uma coincidência. temos de ser é boas pessoas, trabalhadoras, persistentes e não lixar o próximo... o resto resolve-se.

Helena Araújo disse...

E diria mesmo mais, António:
temos de ser boas pessoas, trabalhadoras, persistentes e não lixar o próximo, e não usar "este país" como pretexto desculpabilizante daquilo que eu própria faço de errado.
E depois, convinha também volta e meia "atar o arado a uma estrela".