Como aqui não há praia, vou tirar o dia para reflectir nisto de ser portuguesa (apesar de emigrãunte).
Do coração de Berlim mando um grande abraço para o meu país e para os mais-ou-menos-portugueses espalhados pelo mundo.
Não tendo mérito ou culpa no facto de ter nascido portuguesa, tenho a minha quota-parte de mérito ou culpa no Portugal que temos.
Devo pedir desculpa? Não, não perca eu tempo com isso: mais me vale arregaçar as mangas, e começar a varrer por dentro da minha casa. Mais o meu bocadinho de rua.
(A ver se um ano destes mereço uma medalhinha...)
2 comentários:
um grande abraço também!
... sabes... antes de portugueses, nós somos pessoas... se em Portugal se juntaram um monte delas de muitos cantos do mundo que não se entendem muito bem e que têm dirigentes... estranhos... foi uma coincidência. temos de ser é boas pessoas, trabalhadoras, persistentes e não lixar o próximo... o resto resolve-se.
E diria mesmo mais, António:
temos de ser boas pessoas, trabalhadoras, persistentes e não lixar o próximo, e não usar "este país" como pretexto desculpabilizante daquilo que eu própria faço de errado.
E depois, convinha também volta e meia "atar o arado a uma estrela".
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