É o título de um post que publiquei hoje no Eleições 2009.
Podem bater à vontade - mas é melhor lá que aqui, que lá têm mais público.
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Adenda - optei por copiar esse post para aqui:
A 3000 km de distância, Portugal é um país estranho.
Os candidatos ao Parlamento Europeu? Pelo que dizem jornais e blogues, não se aproveita um único.
Feios, porcos e maus. Todos eles.
Para deitar abaixo, vale tudo. A ridicularização e o escárnio a partir de factos forçados, a citação fora do contexto, o exagero, o prazer em dissecar momentos menos felizes, o eco dado a mentiras, o exagero e a imprecisão dos títulos nos jornais - vale tudo.
Visto de fora e de longe, a média resultante é assustadoramente negativa.
Será que não se dão conta do poder destrutivo deste tipo de “debate político”?
Será que é resultado de falta de cultura democrática, de ingenuidade, ou de uma espécie de cegueira de clube?
Não vou ao ponto de desconfiar que aqui haverá uma estratégia oculta - mas confesso que não entendo este fenómeno de suicídio de um país.
Por várias vezes já me dei conta na Alemanha de um fenómeno muito interessante: quando há um escândalo, a reacção não é “eles são todos iguais” mas “isto é muito grave e nós não queremos que a nossa sociedade vá por aí”.
Como é que Portugal conseguirá chegar a esta plataforma de confiança e respeito por si próprio?
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