Na nossa primeira casa em Weimar havia um jardim quase parque, cheio de árvores. Umas frondosas, outras magricelas.
O Matthias desaparecia durante horas naquele mundo secreto.
Quando mudámos para outra casa, bem maior, onde ele finalmente podia ter um quarto só para ele, fartou-se de protestar - de que valia o quarto grande, se não podíamos levar as árvores e todas as aventuras só dele e delas?
Por sorte, logo a seguir à mudança descobriu uma árvore antiga, enorme, perfeita para subir e ficar horas esquecidas a ler no regaço dos ramos, embalado pela brisa.
Agora, em Berlim (e não há nenhuma cidade europeia com mais árvores nas ruas!) sente a falta daquela amiga que deixou em Weimar.
É do Matthias este presente para um blogue que gosta de árvores:
E eu aproveito para agradecer aquela explicação tão clara sobre o disparate de castrar as árvores quando chega a Primavera.
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