06 janeiro 2009

atão, vá!

Agora que me ponho a pensar nisso, Abrunho:
aqui ajuda-se muito, mas, pensando bem, geralmente sou eu. E os meus filhos.
Somos nós quem vai ter com as pessoas que estão paradas na rua com ar perdido, ou ajudamos velhinhas a levar os sacos das compras para casa, miudezas assim.

Atão, vá, ó Fernão Mendes: toca a tentar melhorar a Alemanha com a nossa portugalidade.

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Ainda agora começou o dia e já estou a mentir. É claro que estes meus vinte anos na Alemanha estão cheios de episódios de gente simpática que me ajuda. Desde funcionários públicos (até nas Finanças, pasmai e morrei de inveja!!!), até pessoas na rua, atentas e solidárias. Berlim, então, é um espanto: por todos os lados acontece uma palavra agradável, como se as pessoas reparassem que os outros também existem.

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