Aqui.
Questiona a afirmação de que Maomé queria expandir a fé no gume da espada.
As guerras do Islão seriam santas, económicas ou políticas?
Curiosamente, tenho andado a pensar nisso a propósito dos descobrimentos portugueses. Tempos houve em que era politicamente mais correcto dizer que foi a fé que nos moveu (até vem no livro de receitas da cozinha portuguesa da Maria de Lourdes Modesto, no capítulo Estremadura, se não me engano). Depois, começou-se a levantar outras hipóteses - interesses dos fidalgos, interesses da burguesia...
Será que no Islão também havia fidalgos e burgueses, ou apenas esse Deus que quer chegar a todos os povos nem que para isso seja preciso matar algumas pessoas?
PS. Para quem não conhece, convém anotar o nome: Ury Avnery.
Co-fundador do movimento Gush Shalom (coligação da Paz): www.Gush-Shalom.org
Costumo ler textos dele em alemão. De passeio pela net encontrei alguns textos em francês e inglês:
- Pourquoi j'ai changé d'avis
- Politicus interruptus ("On pourrait appeler ce phénomène " politicus interruptus ". Juste avant la consommation, Barak se retire. Je ne suis pas psychiatre et je ne suis pas qualifié pour traiter de problèmes mentaux. Mais je crois que, à chaque fois que Barak est confronté au véritable prix à payer pour la paix, il se rétracte au dernier moment. Il y avait une dissonance entre le prix de la paix (retrait des territoires occupés, évacuation des colonies, renoncement à Jérusalem Est et au Mont du Temple, retour d'un nombre symbolique de réfugiés) et l'idée qu'il s'en faisait. Il ne pouvait pas en porter la responsabilité et rompait. En même temps, il étendait les colonies à toute allure. Ajoutant le péché au crime (comme on dit en hébreu), il a masqué son échec personnel par le Gros Mensonge, ce qui a provoqué un effondrement national.")
- A Road Map to Nowhere, Or Much Ado About Nothing
- Sob risco de guerra civil
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