terrorista
(Como se depreende do discurso de Bush a propósito do acordo sobre a possibilidade de torturar suspeitos de terrorismo: “The agreement clears the way to do what the American people expect us to do — to capture terrorists, to detain terrorists, to question terrorists, and then to try them.”)
E o que antes de deixar de o ser já não o era:
aquilo que conhecemos por Estado de Direito.
***
Começo a ficar preocupada: ontem fiz um piquenique com árabes. Se calha de um deles ser terrorista (sim, que quem vê caras não vê corações, e eu tenho um bocadinho de vergonha de, entre dois rissóis, perguntar "você por acaso é terrorista?") e se calha de eu ir de passeio aos EUA, e se o diabo estiver para aí virado, bem pode acontecer que me capturem, me detenham, me interroguem (sabe-se lá recorrendo a que métodos para me facilitar a eloquência), e depois me enviem para tribunal.
O que sobrar de mim.
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