Andava há décadas à espera deste momento, e foi esta semana: anunciaram o prémio Nobel da Literatura, e eu conhecia!
Na altura não comentei nada aqui porque estava muito ocupada a beber um champanhezito à minha saúde, que eu conhecer algum livro de um Nobel da Literatura não é coisa que me aconteça todos os dias.
(Por acaso conheço vários livros de um Nobel que eu cá sei, mas, ano após ano, o comité engana-se no nome.)
Seguia-se o da Paz, e fiz apostas: Gisèle Pelicot, ou Guterres.
Caramba, sinceramente: será que os senhores do comité não conseguem dar duas consecutivas no cravo?
(Bem sei que a mensagem deste ano é particularmente urgente, quando países que têm armas nucleares se largaram no desvario da guerra. Mas a Gisèle Pelicot, e a sua coragem de obrigar a vergonha a mudar de lado, olhem: não me conformo.)
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