05 julho 2024

relatório à margem do campeonato europeu

Só cheguei ao primeiro jogo de Portugal quando já ia a meio. Estava morno, mas mal cheguei os portugueses começaram a jogar a sério.

Não assisti ao da Geórgia, se calhar devia ter assistido. 2-0, os antipáticos! Apesar de tudo, não me pareceu bem que a UE logo no dia seguinte tenha congelado o processo de adesão da Geórgia. (Escusam de responder a sério, que eu bem sei que estou a brincar, OK?) (E foi lindo o Kvaratskhelia ter interrompido a celebração da vitória para dar um abraço ao Ronaldo) (Claro que escrevi o nome do Kvaratskhelia com copy & paste, não pensem)

A seguir, fartei-me de rir com isto:


Entretanto, os escoceses foram para casa e deixaram muitas saudades na Alemanha. Os holandeses também têm muita graça. E, de um modo geral, comenta-se que o ambiente é muito melhor na Alemanha do que foi no Qatar. Pudera! Aqui não é proibido beber cerveja nem parece mal andar com um grãozinho na asa ao fim do dia.



Passei rapidamente pela
fan mile, a avenida em frente à Porta de Brandeburgo, que está toda coberta de relva artificial. É um luxo de relva, até a mim apetecia estender-me ali e ficar a gozar a vida, mas ia com pressa, ia de A para B e aquele relvado estava no meio do caminho. Passei a correr.

(Se calhar já revia as minhas prioridades na vida...)


Até que chegou o fatídico jogo Portugal x Eslovénia. Dei comigo a torcer para que o Ronaldo acertasse com o penalti. Nem era para ganharmos, era mesmo só por causa do Ronaldo.

O Ronaldo marcou, yes!

E depois: o Diogo Costa, yes! yes! yes! Pus-me logo na fila para lhe dar um abracinho, depois de ser aviado pela equipa.
Uma amiga minha publicou no facebook, com fundo vermelho, "Diogo Costa, faz-me um filho". Aposto que não é a única a pensar no mesmo, pelo que: é agora que Portugal vai conseguir resolver o problema da taxa de natalidade. Vem aí uma nova geração boomers. (Querido Diogo Costa: está nas tuas mãos. Sê patriota!)
Tudo está bem quando acaba bem. Até ver.

À hora a que escrevo, a Alemanha já foi excluída. Não é por nada, mas parece-me que os espanhóis são gente que não sabe estar. Não é assim que se trata um anfitrião! (Devolvam Olivença, ao menos!)


Brincadeiras à parte, isto, que é muito sério e muito belo: Ronaldo a chorar como um menino, e a equipa a animá-lo, a abraçá-lo, a dar-lhe força. Afinal, parece que um homem pode chorar, e parece que os outros homens não ficam à rasca com isso. Que belo exemplo para mostrar em casa, a todos os rapazes.


Sem comentários: