A Bretanha estava a ser muito Bretanha na primeira travessia da rada, na primeira manhã daquelas minhas férias. E que me importava a mim? Havia uma livraria Dialogues, onde me desgracei, e havia uma exposição do Banksy nos Capucins onde fiquei a apreciar longamente o humanismo e a ironia - elegante, por vezes poética, por vezes cáustica - das suas intervenções.
Quando cheguei ao fim da exposição, descobri que não vendiam catálogo. Voltei atrás, e fotografei apressadamente, por cima das cabeças dos outros, algumas das imagens. Aqui ficam, para dar uma ideia.
A exposição foi montada em materiais de refugo. A cidade de Brest entendeu que era melhor reciclar, em vez de produzir ainda mais futuro lixo. Era gratuita, mas pediam donativos para ajudar grupos de apoio aos refugiados.
Destroy capitalism:
Palestina:
Dismaland:
Numa esquina encontrei um cartaz que me surpreendeu: até a Bretanha tem de poupar água?
Até a Bretanha!
No dia seguinte, dissemos adeus à bela janela de Plougastel e aos morangos da terra, e partimos para Morlaix.
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