Peço desculpa aos dois leitores deste blogue pelas minhas reiteradas ausências. Ora por causa disto, ora por causa daquilo, ele é o concerto do meu coro daqui a poucas semanas, ele são os morangos a precisar de estrume, ele são as traduções que também não se fazem sozinhas (agora que falo nisso: se no caso de alguns textos dava jeito, no caso do livro actual quero ser mesmo eu a fazer - é tão bom que é realmente um prazer traduzir cada uma das suas frases). E ele são textos que vou escrevendo para a concorrência.
Por exemplo: a Fluir. Acabou de sair o novo número, de tema "Som". Convidaram-me para participar, imagino que estariam a pensar que eu falaria, sei lá, no som perfeito da Filarmonia de Berlim - mas é só porque não me conhecem. Coitados.
Temo que esta seja, portanto e provavelmente, a minha última contribuição para a Fluir. Que na primeira quem quer cai (Fluir nº 2), na segunda (Fluir nº 11) cai quem quer, mas na terceira - ai, parece que me esqueci da terceira frase desta piadinha...
Brincadeiras à parte: aqui deixo um abraço para o José Pacheco, pela sua imensa paciência.
Também tenho andado a escrever um diário bretão em forma de folhetim na Almanaque. As más-línguas do facebook dizem que já contei aquilo tudo, mas eu e o meu Alzheimer fincamos pé e anunciamos ao mundo que não, não senhores, nem pensar: é tudo tão novo que até parece acabadinho de inventar.
Está, como não podia deixar de ser, na secção "Boa Vida" da Almanaque. Para as secções de cultura, ciência, filosofia, literatura, desporto, política, sociedade e outros assuntos sérios: contrataram quem sabe. E há lá gente que sabe muito! É uma revista que dá gosto.
Como ia dizendo, só para verem o que eu sofro: ainda agora acabei o capítulo mais recente da Boa Vida, e tenho de me despachar para o jardim, para ir tratar das roseiras e dos morangos, regar a quintinha, fazer a mala a correr e partir para o fim-de-semana do coro, etc. Que é como quem diz: depois da Boa Vida, a boa vida. Parece-me que isto não é uma queixa...
Só que, por estas e por outras, acabo a fazer-me mais rara por aqui. É a (boa) vida!
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