A Jacinda Ardern: gosto de tudo nela - até da maneira como anuncia a sua decisão de parar.
(Só não gosto que pare. A Nova Zelândia estava ali tão bem entregue em boas mãos!)
(E logo agora, que já conseguia dizer o nome dela sem me enganar...)
E caso alguém se lembre de vir com a converseta de "pois, mulheres, não conseguem combinar a carreira política com a vida familiar...", sem pensar muito ocorrem-me vários exemplos de homens que interromperam a carreira política por causa da vida familiar:
- Em 2007, o vice-chanceler e ministro do trabalho Franz Müntefering largou tudo para cuidar da mulher, que tinha cancro;
- Em 2010, Steinmeier, o actual presidente da República suspendeu a sua actividade política para doar um rim à sua mulher;
- Em 2022, Marcel Huber, antigo ministro do Ambiente na Baviera, suspendeu toda a sua actividade política para dar apoio à mulher, doente com cancro.
(Também me contaram de um ministro português, homem, que a meio da reunião pedia às pessoas que fossem mais sucintas, porque começava a ser hora de ir buscar os filhos à escola.)
Quem quer acrescentar mais exemplos para este meu quadro de honra?
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