27 novembro 2022

o livro do ano

 

Esta manhã o facebook lembrou-me que em 2015 estava num stress danado a preparar o álbum de fotografias do ano. Era uma tradição nossa desde 2009 - o livro que imprimia em duas línguas, português e alemão, e enviava a família e amigos mais próximos. Os livros que guardavam as nossas memórias mais importantes de cada ano. 

Infelizmente, pouco depois daquele post o meu PC foi à vida, eu andei meses até conseguir recuperar as fotografias, e acabei por não fazer o livro de 2015. E o de 2016 também não. Todos os outros, até hoje. 

Como cada ano me dava trabalho durante um mês, se recomeçar agora será um ano de trabalho intenso. Faço ou não faço? Mais vale não fazer, claro. 

Mas olho para estas imagens e as suas legendas e fico cheia de pena por causa de todas as outras páginas do livro de 2015 que não escrevi. 

(Não virá por aí nova pandemia? Prometo que na próxima pandemia vou ser mais disciplinada e aproveito o tempo todo com muito juízo...) (You wish, you wish...) (NOT!!!)



Aniversário do Joachim na sauna mais louca que conheço. Se há tão poucas pessoas junto ao bar, é porque estão ou dentro da sauna (um antigo camião de bombeiros) ou de volta da salamandra dentro da iurte mongol.


No Natal tivemos a visita da jovem Noomi.
(E da neve, em grandes quantidades.)


O Fox não gostou nem um bocadinho de ter a Noomi a abusar do espaço e dos brinquedos dele.
Tiques de filho e neto único.


O aroma do abeto fresco e das velas de cera de abelha: Natal.
(Também há outros Natais, claro, e mais valiosos, nomeadamente os que acontecem quando as pessoas querem. Mas este aqui, de cheiros de abeto fresco e cera de abelha, é de outra dimensão)



"Até já, Fox"
O momento mais difícil do ano: quando o Matthias partiu para um ano na Costa Rica.


1 comentário:

Lucy disse...

É bom termos memórias e os seus suportes ajudam muito. Deve ser mesmo triste quando não as conseguimos agarrar e se desvanecem. Devemos ficar mesmo nus....