Esta manhã o facebook lembrou-me que em 2015 estava num stress danado a preparar o álbum de fotografias do ano. Era uma tradição nossa desde 2009 - o livro que imprimia em duas línguas, português e alemão, e enviava a família e amigos mais próximos. Os livros que guardavam as nossas memórias mais importantes de cada ano.
Infelizmente, pouco depois daquele post o meu PC foi à vida, eu andei meses até conseguir recuperar as fotografias, e acabei por não fazer o livro de 2015. E o de 2016 também não. Todos os outros, até hoje.
Como cada ano me dava trabalho durante um mês, se recomeçar agora será um ano de trabalho intenso. Faço ou não faço? Mais vale não fazer, claro.
Mas olho para estas imagens e as suas legendas e fico cheia de pena por causa de todas as outras páginas do livro de 2015 que não escrevi.
(Não virá por aí nova pandemia? Prometo que na próxima pandemia vou ser mais disciplinada e aproveito o tempo todo com muito juízo...) (You wish, you wish...) (NOT!!!)
Tiques de filho e neto único.
(Também há outros Natais, claro, e mais valiosos, nomeadamente os que acontecem quando as pessoas querem. Mas este aqui, de cheiros de abeto fresco e cera de abelha, é de outra dimensão)
O momento mais difícil do ano: quando o Matthias partiu para um ano na Costa Rica.
1 comentário:
É bom termos memórias e os seus suportes ajudam muito. Deve ser mesmo triste quando não as conseguimos agarrar e se desvanecem. Devemos ficar mesmo nus....
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