9 de Novembro, e repetimos de novo "nunca mais": nunca mais genocídio, nunca mais opressão totalitarista, nunca mais muros.
Hoje iluminaram as ausências do Gleis 17 para entoar um kaddish. No centro da cidade passei por duas placas de memória onde alguém deixara velas e flores. Li-as: um casal homossexual perseguido pelos nazis, que se suicidou no dia 19 de Fevereiro de 1939. Também no centro, atravessei - várias vezes, e descansadamente - o lugar onde antes era o corredor da morte.
Será que faço o suficiente para que "nunca mais"? Ou, pelo contrário, sou - sem me dar conta - uma peça desta engrenagem que nos conduz de novo às tragédias?
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