Encontrei no facebook este texto que escrevi em 2018.
Na idade pré-covid, éramos felizes e não sabíamos...
O desfecho, contudo, fez-me pensar que nem tudo é mau nesta era que a pandemia iniciou.
Os miúdos alemães raramente cumprimentam as pessoas com beijinhos. Cumprimentam com um aperto de mão.
Já me aconteceu com vários: passam a infância a dar-me um aperto de mão, e depois, em algum momento, decidem cumprimentar-me com um abraço. Adoro esses abraços dos adolescentes que eu conheci bebés: a passagem do nível da boa educação que os pais lhes deram para uma escolha afectiva pessoal. Gostam mesmo de mim.
(E depois, fico aqui a pensar na quantidade de pessoas a quem me esquivo de apertar a mão: os que sei que não lavam as mãos antes de sair da casa de banho; os que têm um aperto de mão que mete nojo por muito mole - bleeeeeergh! - ou muito longo - bleeeeeeergh! deslarga-me! - ou muito enérgico - ai! -, aqueles de quem não gosto e não me apetece fingir que gosto - tantos motivos para me esquivar, e tantas vezes que me esquivo)
2 comentários:
Um grande abraço de Parabéns para o Mathias!
E votos de muitas Felicidades, sabendo ou não... :-)
Saudades,
Gusti, César, Ju & Mar.
Obrigada! Serão dados - e recebidos com alegria.
Muitas saudades!
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