01 outubro 2021

a boa e velha Berlim

 


Estou a ler sobre o modo como decorreram as eleições em Berlim. Sabem aquelas repúblicas das bananas que, coitadinhas, enfim, é o que se sabe? Se calhar já comprava um chapéu tipo colonial e uma camisa colorida cheia de palmeiras grandes para passear na rua...
(informações enviadas aos responsáveis pelas assembleias de voto um dia depois das eleições / vários locais onde a taxa de participação foi de 150% / menores a receber boletins de voto para eleições nas quais não podiam votar / boletins de voto entregues no círculo eleitoral errado - e a maratona de Berlim a impedir que fossem rapidamente buscar os certos ao sítio para onde tinham sido erradamente enviados / estrangeiros, que podiam votar a nível local, a receber boletins de voto para escolherem também o chanceler etc. / 22 assembleias de voto a enviar os mesmos resultados, porque em vez de contar tudo fizeram uma extrapolação / falta de planeamento de mesas de voto em número suficiente para evitar filas intermináveis / pessoas que votaram uma hora depois do fecho oficial das urnas / pessoas que foram mandadas para casa porque já não havia boletins de voto / opá opá opá... )

Agora, a sério: aposto que vão repetir as eleições em Berlim. E espero que convidem observadores internacionais para controlar...


1 comentário:

Jaime Santos disse...

Berlim, Berlim, não foi nessa maravilhosa cidade que o custo das obras do aeroporto derrapou de um modo que faria um cidadão dos PIIGS corar de inveja ;)?

Ou que o Landesbank se estreou num escândalo envolvendo o negócio de propriedades que foi uma espécie de Lehman Brothers avant la lettre, nas margens do Spree?

Berlim serve para a Alemanha contemporânea se lembrar que mau grado todas as coisas boas que tem, incluindo a organização que nos faz corar de inveja por todas as boas razões, o País não é exatamente perfeito. E é também isso que torna a capital alemã (onde tive a felicidade de viver mais de 5 anos) tão irresistível...