No primeiro dia desta versão online da Berlinale fartei-me de fazer asneiras. Entrei mal preparada (nos dias anteriores tinha andado muito ocupada com uma tradução difícil e urgente, e a tentar ver-me livre de uma intoxicação alimentar que apanhei por ser tão palerma que prefiro nem contar), e às nove da manhã comecei logo ali a perder tempo tentando entrar num filme que era só para convidados. Atrasada e aflita, agarrei-me ao primeiro que me pareceu interessante, pensando que fechavam a porta como nos cinemas.
Pelo caminho sofri a sensação de sufoco que o programa da Berlinale me provoca: ou isto ou aquilo, ou aquilo, ou aquilo, ou aquilo, ou aquilo, e vivo escolhendo o dia inteiro. E descobri que afinal não é como no cinema - o filme fica disponível ainda algumas horas depois do início da exibição.
Guardei alguns filmes para ver mais ao fim do dia, mas quando tentei entrar já estavam fechados. Ignorei um que estava disponível, sobre o salmão numa região da Rússia (e bem me arrependi depois!) e vi o único que ainda estava no ar. Era muito engraçado, mas fecharam-no justamente quando estava a chegar ao desfecho.
A ver que asneiras faço no segundo dia.
(Quando tiver tempo, venho cá completar com os filmes que vi)
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