Ontem, por volta das onze da noite, ao ouvir na televisão que a contagem dos votos nos EUA podia demorar até ao próximo ano decidi ir dormir, que já não tenho idade para noitadas de dois meses.
Por volta da uma e meia da manhã acordei, e espreitei os resultados. Biden tinha uma folga generosa. Adormeci de novo. Acordei antes das seis, e fui espreitar de novo: a corrida estava renhida. Mas aquelas quatro horinhas de sono já ninguém mas rouba. Já as seguintes...
Às seis da manhã dei-me conta do verdadeiro alcance destas eleições: eram - como alguém disse - um referendo dos EUA a Trump, e a resposta do eleitorado foi-lhe francamente positiva. Apesar de os EUA de Trump terem resvalado - entre outros horrores - para isto:
Entretanto, neste fim de tarde do dia 4.11.2020, um desejo: podiam parar um bocadinho a contagem em Michigan. Estou a gostar muito desta réstia de esperança, queria prolongá-la um pouco mais...
Para terminar, uma gracinha:
(A resposta seria: "sim, mas só em 2024".)
2 comentários:
Ocorre-me o ditado: à primeira qualquer cai à segunda cai quem quer. Afinal a maioria de quem votou no Trump sabia o que queria e era mesmo o Trump. Metade dos eleitores.
É terrível.
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