Exactamente sete dias e 18 horas depois de o confinamento francês ter sido aliviado (e 2,5 meses depois de já estar a precisar muito), fui ao cabeleireiro.
Aaaaah, marabilha!
Tive de esperar cinco minutos (sentada no sofá, com uma distância de pelo menos seis metros de qualquer outra pessoa) e fiquei a observar o trabalho dele: escultura.
Foi amor à primeira vista. Ainda antes da primeira tesourada já estava a pensar que vou sentir a falta dele em Berlim, e que lhe podia pedir para ir lá regularmente cortar o cabelo ao meu grupinho de amigas.
Mas suspeito que este amor não vale muito - às tantas, nasceu do meu contexto de muita carência...
(Aqui a artista vai finalmente ao cabeleireiro, vem para casa toda contente, depois faz as sua vidinha, dorme, e tal, e só se lembra de tirar a histórica fotografia no dia seguinte...)
3 comentários:
Imagino que dormiu sentada ... é que deitada estraga o penteado, lol
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Tenha um dia abençoado
Cumprimentos poéticos
Bem, já levo quase três meses sem visitar o barbeiro, mas acho que vou continuar a adiar e passo a explicar: um dos meus melhores amigos, que já não vejo desde Fevereiro, há uns anos resolveu passar um ano inteiro sem cortar o cabelo e, sempre que nos encontrávamos, eu ficava desconcertado com o seu exagero capilar e o tipo ria-se de mim. Ora, espero revê-lo lá para Junho ou Julho e pretendo pagar-lhe na mesma moeda! By way, very nice photo, looking good. :-)
Lúcio Ferro, suspeito que 2020 vai ser o ano do corte à Jesus (o original, não o do futebol)
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