20 maio 2020

a artista acidental



Ontem, a pedido de uma amiga, tirei uma selfie do meu novo corte de cabelo. Depois de publicar fiquei com aquela estranha sensação de "onde é que já vi isto?"
Foi no Gerhard Richter. Betty.
(Oh pá, oh pá, oh pá: sou tão genial quando não faço de propósito! Até no estampado do vestido acertei.)

Esta manhã resolvi imitar uma amiga que me contou com entusiasmo a experiência de pintar durante 30 minutos de manhã, logo ao acordar e mesmo antes do primeiro café: deixar que a mão exprima o que vai na cabeça ainda meio adormecida. Peguei no que tinha à mão - um bloco de folhas quadriculadas, que detesto mas era o que havia no supermercado em estado de covid, e uma caneta de tinta azul - e comecei a desenhar sem pensar. Ao fim de trinta segundos tinha um fantástico esboço (cof cof) para um quadro do Van Gogh.
(Não publico, porque bem sei que a internet está cheia de psis à coca, a fazer-me a ficha) (ai, caramba, esta frase também é muito reveladora - já me desgracei outra vez) (espero que os psis estejam todos a dormir, pode ser que escape)

Estou ansiosa para saber que artista vai baixar em mim amanhã.

2 comentários:

" R y k @ r d o " disse...

Oxalá seja um artista que tenha deixado quadros (bem) pintados e não um qualquer psis... curioso ;)
.
Saudações poéticas
Cuide-se ... proteja-se.

MiHomem disse...

Eu tentei fazer um corte a Jane Fonda. Cheguei à cabeleireira e pedi-lhe o corte curto que a JF usa agora. Bem dito bem feito. Saíu perfeito . O corte porque o resto da JAne nem daqui a 100 anos.