Depois de uma semana a comemorar longamente à mesa o amor e a amizade
que nos temos, ocorre-me mais um nicho de mercado: alguém que invente
suspensórios para collants!
(sim: temo-nos mesmo muito amor)
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Adenda: no facebook fizeram-me muitas sugestões de truques para resolver o problema, para gáudio de alguns cavalheiros que lá passaram. Até houve quem me mostrasse uma imagem do Superhomem, para eu ver como ele resolveu o seu problema. Só faltou mesmo sugerirem uma dieta relâmpago...
Deixo aqui o meu protesto, para o caso de passar por aí alguém (que conheça alguém que conhece alguém) ligado a produtores de collants:
A quem sugeriu
meias a 3/4 e assim: moças, vocês não sabem o que estão a dizer. Com as
temperaturas do inverno berlinense, ia precisar de usar cuecas calção em
lã para não desgraçar os rins, ou a bexiga, ou sei lá o quê.
A quem sugeriu collants dois tamanhos
acima: e porque não collants com, digamos, corte imperial? Os
produtores que poupam material na parte da cintura deviam ser obrigados a
usar os seus próprios collants (mas sem calças para segurar).A
quem sugeriu todos aqueles truques de "pôr por cima isto e aquilo":
obrigadinha. Gostava que os produtores de collants pensassem em resolver
os nossos problemas, em vez de termos de ser nós a tratar de resolver
os problemas que eles nos criam.
2 comentários:
Essas coisas já existem e chamam-se jarreteiras. Até há uma famosa ordem britânica, the Order of the Garter, que leva o nome desse antigo acessório de vestuário :-) ...
siiim, essa ordem da jarreteira tem o lema + incrível do mundo pré-politicamente-correcto: «Honi soit qui mal y pense»
Mónica G
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