24 dezembro 2017
Natal, Natal, Natal de luz
"Jul, jul, strålande jul" é uma canção de Natal de Gustav Nordqvist, com letra de Edvard Evers.
Composta em 1921, a música pousa delicadamente uma aura de sossego e paz sobre as chagas de uma Europa torturada pelos horrores da Primeira Guerra Mundial.
Para todos os que passam por aqui, deixo votos de um Natal de luz suavemente derramada sobre a vida inteira: fazendo brilhar o seu melhor, aliviando inquietações e dores.
Penso especialmente naqueles que viram a sua vida devastada pelos incêndios - que este Natal lhes possa trazer alguma da força necessária para continuar.
Penso no meu vizinho Uwe, o melhor dos vizinhos da minha rua, que transformou este bocadinho de Berlim numa aldeia de amigos, e morreu repentinamente durante o sono dois dias antes do Natal. Penso na mulher dele e nos irmãos, que por estes dias têm sido amparados por uma extraordinária rede de amizade e de solidariedade dos vizinhos: recebem de volta o bem que o Uwe espalhava entre nós.
[E agora vou-me desgraçar de vez, e traduzir para português a partir da tradução automática de sueco para várias línguas. Depois desta ousadia, nem a alma do Speedy Gonzalez se me vai aproveitar. ]
Natal, Natal, Natal de luz
brilha sobre as florestas brancas,
as coroas celestes de luzes cintinlantes,
os arcos claros da casa de Deus,
e o salmo que repete
o eterno desejo de luz e de paz!
Natal, Natal, Natal de luz
brilha sobre as florestas brancas!
Vem, vem, e diz Natal!
Pousa as tuas asas brancas
sobre o sangue e o alarme dos combates,
sobre tudo o que rouba segurança à humanidade,
sobre as famílias que sossegam enfim,
sobre os dias de juventude que virão!
Vem, vem, diz Natal,
envolve-nos com as tuas asas brancas.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
A tradição está óptima.
A tradução está óptima.
O que de mais bonito vi neste Natal (e falo num "bonito" muito vasto, muito para além do que se vê e ouve à primeira vista).
Obrigado e Feliz Natal!
Domingos, fala sueco?
Obrigada!
JCS, obrigada. Um feliz Natal também para si. Suave e cheio de luz, como diz o poema.
Enviar um comentário