29 novembro 2017
now
Trago a imagem do mural da Helena Ferro de Gouveia, juntamente com o seu texto:
Todos os dias me ofereço um luxo, uns minutos ohmmm. Breves momentos de prazer fugaz, roubados à navegação diária contra o ditakt do relógio. Basta-me conjugar uma planície infinita que ninguém habita, a do livro que leio de momento, e um parêntese reconfortante entre a mão e o pensamento, na forma de uma chávena de cappuccino.
"Mais do que um eterno bem estar, eu desejava um breve momento de prazer efémero", escreve Jaroslav Seifert.
Aos prazeres efémeros.
Prazeres efémeros, dizem eles...
Este é o meu relógio de quando vou ao facebook. Avança entre um e outro now a tal velocidade que a única solução é mesmo desligar tudo: janela, internet, computador.
Adeuzinho, pessoal.
(O raixparta do relógio das horas exactas bem podia tentar ter o mesmo poder hipnotizante deste aqui!)
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