Ontem ia no S-Bahn a caminho do nosso grande concerto quando o entardecer se encheu de luz.
Sentada no banco do comboio, fui disparando. É daqueles momentos em que até de olhos fechados se acerta. Tive pena de não ter a máquina melhor ao passar no Hansaviertel, com os seus prédios da exposição internacional de arquitectura de 1957. Num deles, havia uma bicicleta na varanda num dos andares mais altos.
O concerto correu bem. Muito bem. Agora temos duas semanas de férias, e depois começa o novo desafio: uma viagem à lua, uma ópera novinha em folha.
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