29 fevereiro 2016

Berlinale 2016 - dia 5




 

(isto é uma espécie de selfie vitoriosa: ópramim na Potsdamer Platz 
ainda antes das oito da madrugada!)


Cartas da Guerra. Nove da manhã, o Friedrichstadtpalast bem cheio, e o público muito atento e receptivo.
A seguir, A Quiet Passion no Zoo Palast (no papel de Emily Dickinson, a Cynthia Nixon fez um trabalho de voz fantástico. O Cartas da Guerra dobrado por ela era menino para ir aos óscares).

Quase não conseguia entrar no cinema, porque o Netanyahu estava alojado no hotel de luxo em frente, e a zona toda estava fechada. Nem sequer deixavam atravessar a rua, e até fecharam algumas entradas do metro. Esvaziar o maior nó de transportes públicos rodoviários na parte ocidental da cidade?! Já não gostava nada do Netanyahu antes, mas agora é que foi de vez. Como é que alguém que precisa de cuidados de segurança tão extremos se lembra de se alojar no centro nevrálgico dos transportes públicos desta parte da cidade? Se me deixassem mandar, fazia um hotelzinho de luxo para estes visitantes no jardim da Chancelaria. Ou do palácio presidencial. Ou até no Tiergarten, pronto.
Tudo, excepto transtornar desta maneira a vida da cidade.

Escapei ao Netanyahu e fui ver a estreia do novo filme da Salomé Lamas, Eldorado XXI.
É sempre um prazer ver a Salomé - não apenas os seus filmes, mas a forma calma, inteligente e controlada com que fala do seu trabalho.


Sem comentários: