26 janeiro 2016

o desejado

A neve que durante os últimos dias cobriu Berlim (tanta, que só no domingo tive de limpar três vezes o passeio) esvaiu-se, como por milagre, quando o Matthias começou a atravessar o Atlântico na direcção da Europa.
À hora a que ele chegou a casa, estava assim:






Agarrem-me, que eu ainda tiro conclusões...

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Viemos para casa com os amigos do Matthias. Bom, se querem saber tudo: o Joachim voltou para o trabalho de carro, os amigos levaram o rapaz na van em que fizeram a viagem a Portugal (é que não se poupam a nada: regressar de um ano na Costa Rica para logo ali reviver o passado na VW mítica!) Ainda tinham um lugar disponível. Como não consegui resistir aos olhinhos que a Christina me fez, fui de metro, a comer os croissants de chocolate que levava para o Matthias, e me esqueci de lhe dar. Cheguei a casa antes deles. Almoçaram todos o chili con carne que as saudades do rapaz tinham encomendado. Ficaram por ali a jogar e a rir até serem horas de jantar, jantaram, e depois foram-se embora (agradecendo muito as três refeições que lhe dei - a brincar a brincar, estamos no fim do mês, e eles moram todos num apartamento partilhado; ao fim do mês, sentem uma necessidade compulsiva de ir a casa dos pais). O Matthias acompanhou-os ao metro, e aproveitou para fazer a última volta do dia com o Fox.

Ah, o Fox! No caminho para o aeroporto, disse à Christina que tínhamos dez minutos para educar o cão, para não se perceber o laxismo que foi este ano inteiro. Tentámos com muito esforço, mas sem êxito. Ao fim de meia dúzia de passos na rua, pelo modo como reagiu à sua voz de autoridade, o Matthias percebeu logo que o Fox passou um ano sem saber o que isso é.

O pateta do nosso raposinho está feliz, e muito calmo. Parece-me que se pôs com dono. 





1 comentário:

Lucy disse...

que alívio deve ter sido vê-lo chegar. Que seja muito bem vindo à Europa!!e que seja muito feliz no que fizer a partir de agora