Trago do facebook da Helena Ferro de Gouveia, com o seu comentário:
Não vale tudo nas redes sociais (abençoada justiça alemã)
O tribunal de Kitzingen condenou um homem de 31 anos a dois anos e três meses de pena por publicações (sobre a crise de refugiados) no seu mural do Facebook onde "incitava ao ódio" .
Por detrás do monitor a falta de carácter e cobardia de muitos transveste-se de "coragem".
O artigo, em alemão, está aqui.
Acrescento que o homem agora condenado escreveu no facebook que era preciso fuzilar a Angela Merkel por traição à pátria, e propôs "meter pessoas nos fornos de Auschwitz".
É um caso de censura? É censurável?
Sem pensar muito (agarrem-me, que...) estava capaz de comentar que a prisão não é a melhor ideia para estas pessoas. Quem entende que se pode dizer tudo tudo tudo o que apetece devia ter direito a passar um mês numa ilha verdadeiramente maravilhosa, mas cheia de pessoas que também acham que têm o direito a dizer tudo tudo tudo.
Sem polícia nem sistema jurídico para controlar os excessos. A aprender a viver com as consequências do que se diz.
(Eh, pá, não me digam que acabei de inventar mais um programa de lixo televisivo? Largar lá o pessoal, e filmar. Podia-se chamar "big mouth".)
(Agarrem-me, agarrem-me, que tudo isto é um disparate. Estou a propor o regresso ao "olho por olho" e à Justiça como exercício de sadismo.)
(Mas depois olho para o que um alegado "jornalismo" faz ao bom nome das pessoas, e sinto-me tão indignada com a perfeita impunidade com que o fazem, que me dá vontade de os mandar a todos para a tal ilha, e publicar relatos diários do que lá se passa, e fazê-lo na primeira página de um certo pasquim português.)
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