A Carla contou-me isto ontem, e eu esperei 24 horas para ela publicar, mas como não publica e diz que eu é que sou a cronista oficial, aqui vai:
O que aconteceu ontem na escola dos meus filhos foi hilariante, pensei que ia morrer de rir. Mas talvez fosse nervosismo.
A J. contou a nossa experiência na rua, acrescentando pontos: que tínhamos ouvido o barulho das balas e depois fugimos. Um colega, queria tanto dizer qualquer coisa mais chocante, que disse que o pai foi morto. Conseguiu o respeito no recreio, até ao momento em que a mãe o foi buscar e desmentiu tudo.
No recreio comentavam todos que foi super difícil fazer o minuto de silêncio, porque quando tinham finalmente conseguido concentrar-se já tinha acabado. Ah! E estavam todos a concentrar-se nos terroristas e não na homenagem aos mortos.
E o T. estava furioso, porque houve um jogo de futebol França-Alemanha e ele não sabia nada.
4 comentários:
Geração de nativos digitais?! Todo o mundo à distância de um clique mas nada verdadeiramente vivido? É preciso exagerar para chamar a atenção, é muito o que se vê pelo FB...ou será outra coisa qualquer?
~CC~
São miúdos da escola primária, alguns deles nem televisão têm, quanto mais facebook.
Quem em miúdo não exagerou um bocadinho para parecer especial que atire a primeira pedra...
Já no que diz respeito ao facebook, isso aí, sem dúvida - e senti-o especialmente no fim de semana passado, quando comparava o que vivia em Paris com o que via no facebook a propósito de Paris.
Helena, esse miúdos aí então são diferentes...aqui têm FB muito cedo, apesar da idade legal ser os 13 anos, conheço quem o use desde os 8...e TV então...todos têm. Mas sendo assim como diz, é mesmo a história do meu pai é melhor que o teu...até ao limite da coisa!
~CC~
O meu 13 de Novembro é mais trágico que o teu....
Dá-me vontade de rir, cada vez que penso nisso.
No caso do miúdo, foi uma criancice. Mas os adultos são um bocadinho assim, no facebook.
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