Pouco antes do jantar telefonei para saber se o rapaz ainda estava bem. Estava, sim senhora, e tinha saído de bicicleta para ir comprar pão.
Depois fui para a vida boa com um amigo, e quando cheguei a casa já me tinha passado o medo, o nervoso miudinho e a sensação de impotência, pelo que não foi preciso dar uma palmada pedagógica a ninguém - nem ao rapaz, nem a quem lhe emprestou a bicicleta.
(Vou dar uma sogra maravilhosa, vou...)
(Adoro a expressão "palmada pedagógica". Acabei de fazer dois posts a gozar com ela, espero que tenham reparado.)
2 comentários:
Nem tinha reparado - acreditas que li "palmada psicológica" e o meu cérebro imediatamente assimilou um ralhete ou coisa do género (assim um conselho do tipo tu não faças isso que eu fico uma pilha de nervos). Outro dia estava na praia e vi uma mãe dar uma palmada a uma miúda pequenina, fiquei tão mal disposta que tive que me vir embora. É como tu dizes, olhas para o tamanho de um e de outro, e de repente parece uma injustiça tremenda. Ainda para mais a miúda tinha razão.
Eu tinha escrito "palmada pedagógica". É giro que tu troques para psicológica. Não há dúvida: não és mesmo nada do clube da violência física.
Pois, esse "ainda para mais a miúda tinha razão" é, infelizmente, muito frequente. Muitas palmadas acontecem por os pais não terem o recuo suficiente.
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