Muitos anos depois, quando na Alemanha se assinou o tratado da reunificação, saí para as ruas de Estugarda, onde vivia, convencida que ia viver o meu segundo primeiro de Maio. Em vão: a 3 de Outubro de 1990 os alemães já estavam de novo divididos, e as pessoas aproveitaram o novo feriado para pacatos passeios ao sol de Outono.
Provavelmente nunca mais viverei nada igual. E talvez seja melhor assim: o 1º de Maio de 1974, único e irrepetível.
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