05 abril 2014

waschstrasse

Ontem o Fox foi comigo lavar o carro.





Ficou evidente que pertence a esta nova geração de portugueses que emigram: com pouca vocação para os trabalhos braçais.


3 comentários:

Gi disse...

Sorte foi ele não ficar nervosíssimo por causa daqueles jactos de água e máquinas infernais.

Helena Araújo disse...

Agora que o dizes, ocorre-me essa possibilidade. Estava calmo. Muito curioso (até ao momento em que adormeceu) mas calmo.
Acho que a única coisa que custa realmente a este cãozinho é a nossa ausência. Quando estamos por perto, ele sente-se seguro.

Cristina Torrão disse...

Passa-se o mesmo com a Lucy: o importante é estarmos por perto :) Durante seis ou sete anos, deixávamo-la na criadora, quando íamos a Portugal. Mas deixámos de o fazer. Eu notava que ela ficava triste, apesar de ser bem tratada. Quando a íamos buscar, ela não cabia em si de contente. Era um momento bonito. Mas quando ela se acalmava e adormecia no meu regaço, havia como que uma mensagem que ela me transmitia, do estilo: porque me deixaste lá? Parecia-me, de repente, tão desamparada! Cada vez me custava mais levá-la lá, até que houve um ano que disse ao meu marido: não sou capaz!