Ontem havia dois pianos no foyer, e os pianistas Hendrik Heilmann e Nikolaus Resa.
1. Sonata para dois pianos D-Dur KV 448, de Mozart.
2. Jeux d'enfants op.22 de Georges Bizet
- e que pequena maravilha este "petit mari, petite femme!":
3. Danças eslavas op.46 e op.72, de Antonin Dvorák:
(agarrem-me, que eu ponho-me a ouvir esta música e dá-me vontade de não sei quê, sair por aí em piruetas ou sorrir com uma lagrimita no canto do olho, ou os dois ao mesmo tempo, sabe-se lá) (sou eu, e um bebé que veio dentro da mãe - tanto dançou, que ela conduziu as mãos do pai ao encontro daquela alegria, e de repente só ali estavam eles os três, e a música)
(gosto muito das expressão do pianista que toca os graves, mas o Hendrik Heilmann ontem conseguia ter ainda mais graça: tem um ar muito expressivo e doce, quase zen - isto, se "zen" é compatível com sentir e transmitir cada pedacinho da alma de cada nota, com uma intensidade e graça que arruma comigo)
Depois atravessei a rua e entrei na Staatsbibliothek zu Berlin, para ler livros sobre Parajanov.
O Bruno Ganz não passou por lá. Ou então andou por outros andares, ou então perdi algures os meus olhos de criança.
3 comentários:
intensidade graça alegria e a biblioteca!
e obrigado pelo op.22 de Bizet : )
:)
(linda, não é?)
é! :)
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