29 abril 2013

24 de Abril de 2013




O pai chegou com a menina pela mão, trazia uma flor - como todos os outros.
Pegou nela ao colo, ela pousou a flor, com cuidado, no muro de flores que rodeava a chama eterna.

A cena repete-se milhares de vezes. Outros pais ou avós, outras crianças, outras flores. O mesmo silêncio, a mesma ternura. Alguns rezam, benzem-se, e às crianças.


  





Um grupo de uma escola rezou longamente, em voz alta. No fim, benzeram-se todos e saíram calmamente. Eles sabem por quem rezam.

Não deve haver muitas famílias arménias que tenham passado incólumes pelas terríveis perseguições que começaram a 24 de Abril de 1915. Todos os anos, neste dia, centenas de milhares de pessoas vêm pousar uma flor junto à chama eterna do Memorial do Genocídio - uma campa simbólica.




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