À despedida, eu disse: adeus.
Ele, artesão das palavras, disse: até já.
Até já. Tão mais bonito.
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Em Adenda, transcrevo uma mensagem que recebi de uma amiga, a propósito deste apontamento:
O "até já" é muito usado em África. Começou por ser um jogo de palavras com o até Jah (Jah é o deus dos rastafaris, que por uma série de trocas e equívocos passou a ser associado a uma certa "resistência" cultural africana, a história da Babilónia/África ancestral de onde nos tiraram e para onde regressaremos, os nossos valores contra os da hegemonia europeia branca). Muitos escrevem precisamente com o H no fim; e outros fazem-no só com o duplo sentido, de ser uma palavra chave africana, e de nos voltarmos a ver em breve. Mas é assim uma espécie de código, para ver se o outro o sabe ler. Acho delicioso ver os até jás e até Jahs que pululam por todo o lado, como se dissessem: nos não somos os desgraçadinhos, temos muito orgulho de onde viemos e sabemos para onde vamos.
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Em Adenda, transcrevo uma mensagem que recebi de uma amiga, a propósito deste apontamento:
O "até já" é muito usado em África. Começou por ser um jogo de palavras com o até Jah (Jah é o deus dos rastafaris, que por uma série de trocas e equívocos passou a ser associado a uma certa "resistência" cultural africana, a história da Babilónia/África ancestral de onde nos tiraram e para onde regressaremos, os nossos valores contra os da hegemonia europeia branca). Muitos escrevem precisamente com o H no fim; e outros fazem-no só com o duplo sentido, de ser uma palavra chave africana, e de nos voltarmos a ver em breve. Mas é assim uma espécie de código, para ver se o outro o sabe ler. Acho delicioso ver os até jás e até Jahs que pululam por todo o lado, como se dissessem: nos não somos os desgraçadinhos, temos muito orgulho de onde viemos e sabemos para onde vamos.
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