...comprem por vossa conta e risco, já não tenho a certeza de ser uma grande oportunidade de mercado.
Hoje o meu coro deu o seu último concerto, depois fomos jantar, depois despedimo-nos, e nem uma lagriminha. Nem uma, nem sequer quando cantámos aquele maldito Irish Blessing (mas concentrei-me muito na contagem do "may God hold you in the pa-a-a-a-alm of his hand", nessa parte esteve por um fio)
O melhor momento foi no Veni Domine, de Mendelssohn. Nessa peça eu canto com os mezzo-soprano, ou seja, quase sempre sozinha. Outra contralto achou que essa era também a sua voz, e juntou-se a mim. Começámos a cantar, mas não cantávamos o mesmo. Às tantas, achei que tinha de ter mais espírito de equipa, e tentar acompanhá-la, embora me parecesse muito estranho. Mas, ora bem, temos de saber ser team players, não é assim?
Não, não é assim. Chegámos ao fim da peça, e demo-nos conta que ela tinha vindo cantar a parte mezzo-soprano quando afinal só conhecia a do contralto...
(como é que o nosso maestro nos aturava?)
A seguir ao Veni Domine cantámos o Laudate Pueri, também de Mendelssohn. Tal e qual como no vídeo, só um bocadinho mais criativo.
Disseram-me que há um site com a lista dos coros que há em Berlim. São novecentos. Para os experimentar todos, vou ter de cantar de segunda a sexta durante três anos e meio.
O melhor é começar por definir critérios de excelência, para fazer uma primeira triagem. A ver se me arranjam fotografias dos maestros em fato de banho.
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