Ó pra isto, que bonito:
E estava capaz de largar a lapalissade do dia: se lerem o livro, vão perceber porque é que tem esta capa.
(hehehe, há muito tempo que uma lapalissade não me saía tão bem)
Passo a palavra ao Goethe Institute:
Wladimir Kaminer - Viagem a Tralalá
Lançamento e Russendisko
Lançamento
05.05.2012, 19h00
Feira do Livro de Lisboa
Alemão com tradução simultânea em português
Entrada livre
+351 2188245-11
biblioteca@lissabon.goethe.org
05.05.2012, 19h00
Feira do Livro de Lisboa
Alemão com tradução simultânea em português
Entrada livre
+351 2188245-11
biblioteca@lissabon.goethe.org
«Há três maneiras de ver o mundo: a optimista, a pessimista e a do Wladimir Kaminer.»
Wladimir Kaminer sentiu-se sempre atraído por terras estranhas porque, como ele próprio diz, «lá de onde eu venho a vida é imprópria para viver». Talvez o seu tio Boris tenha pensado o mesmo quando vivia banido no Cazaquistão, razão pela qual teve dificuldade em acreditar que mais tarde o considerassem um herói do trabalho e o deixassem sair da Rússia para ir conhecer Paris, a cidade do amor e da torre Eiffel. Mas o governo soviético cuidou de evitar que o tio Boris alimentasse ideias contraproducentes, e este acabou com os olhos arregalados ao descobrir o que verdadeiramente se passava naquela cidade. De olhos arregalados ficarão também dois turistas de Berlim na Crimeia, ao depararem com as botas chamuscadas de um Joseph Beuys cujo avião foi abatido sobre essa península durante a Segunda Guerra.
Viagem a Tralalá é, na verdade, uma montanha russa de viagens loucas por todo o mundo que cortam a respiração até ao mais destemido leitor.
Wladimir Kaminer nasceu em Moscovo em 1967 e vive em Berlim desde 1990. Publica regularmente textos em vários jornais e revistas alemães, e organiza eventos como a sua entretanto famosa «Russendisko». O livro com esse nome tornou-o rapidamente um dos autores alemães mais populares e solicitados.
O Goethe-Institut apoia este evento.
***
E viram que bonitinha aquela frase «lá de onde eu venho a vida é imprópria para viver»?
É minha filha. Em português, é minha filha. Deu-me algum trabalho, e por isso a reconheci à primeira - apesar de já não a ver desde o ano passado.
Wladimir Kaminer sentiu-se sempre atraído por terras estranhas porque, como ele próprio diz, «lá de onde eu venho a vida é imprópria para viver». Talvez o seu tio Boris tenha pensado o mesmo quando vivia banido no Cazaquistão, razão pela qual teve dificuldade em acreditar que mais tarde o considerassem um herói do trabalho e o deixassem sair da Rússia para ir conhecer Paris, a cidade do amor e da torre Eiffel. Mas o governo soviético cuidou de evitar que o tio Boris alimentasse ideias contraproducentes, e este acabou com os olhos arregalados ao descobrir o que verdadeiramente se passava naquela cidade. De olhos arregalados ficarão também dois turistas de Berlim na Crimeia, ao depararem com as botas chamuscadas de um Joseph Beuys cujo avião foi abatido sobre essa península durante a Segunda Guerra.
Viagem a Tralalá é, na verdade, uma montanha russa de viagens loucas por todo o mundo que cortam a respiração até ao mais destemido leitor.
Wladimir Kaminer nasceu em Moscovo em 1967 e vive em Berlim desde 1990. Publica regularmente textos em vários jornais e revistas alemães, e organiza eventos como a sua entretanto famosa «Russendisko». O livro com esse nome tornou-o rapidamente um dos autores alemães mais populares e solicitados.
O Goethe-Institut apoia este evento.
***
E viram que bonitinha aquela frase «lá de onde eu venho a vida é imprópria para viver»?
É minha filha. Em português, é minha filha. Deu-me algum trabalho, e por isso a reconheci à primeira - apesar de já não a ver desde o ano passado.
30 comentários:
Parabéns, Helena, estou com muita vontade de ler.
Obrigada, Gi.
Parabéns, parabéns :)
Estou imensamente curiosa e cheia de vontade de o ler!
Obrigada, Mar*.
Muitos parabéns, Helena.
:)))
quer-me parecer que hoje me vou repetir como se tivesse senilidade precoce:
obrigada,
obrigada,
obrigada!
:)))
vá, podes dizer mais uma vez, que nao te falte nada!! :D
hahahaha
Obrigada, sem-se-ver!
alegro-me contigo, mãe Helena.
:)
ai, como é que se diz? ;-)
Obrigada, Maria!
Essa tua frase-filha é um achado.
Tomara já ter o Tralalá nas mãos, com os autógrafos todos.
já agendei ida à feira do livro! Não é preciso agradecer... será um prazer.
Lucy, e não é que eu hoje pensei em si? Assim: "e se a Lucy aparecer lá? E se comprar um livro, e quiser que eu lhe faça uma dedicatória? Aimêdês, que dedicatória será suficientemente especial para a Lucy?"
:-)
(Aqueles "e se, e se" não são nenhuma mensagem subliminar, Lucy. Acho até que é bastante clara, hihihi) (hihihi outra vez)
Que bom, tudo dia 5!Très practique e estou ansiosa por me rir com vocês os dois - com as piadas dele, com as tuas e com as tuas caretas a conter-te para não acrescentares as tuas às dele ;)
(e o livro que vai ficar tão jeitosinho na minha estante?)
Rita,
ainda não sei se a russendisko vai ser no mesmo dia. Seria óptimo, mas não sei se é possível.
Sim, o livro vai ficar óptimo na tua estante. Emboramente, estou aqui a pensar que de prenda de anos para ti compro uma daquelas molduras fundas da IKEA e meto o livro lá dentro. A rir-se para ti, que achas? Ao lado do tal anão que só nós sabemos, vai ficar uma maravilha!
Também quero, também quero! :) É pena, 5 de Maio não me dá jeito nenhum, mas enfim, ao menos posso comprar o livro na mesma. :D
(meter o livro numa moldura do IKEA, tem graça tem, hihihi)
Claro, vai ficar óptimo no altar Helena Araújo que eu instalei numa divisão extra que mandei construir...e ainda melhor quando trouxeres a Lichterkette que encomendei.
(o quê, então agora anunciei e se calhar não é verdade? Humpf!)(anões porno - não, não, não, não, não!)
snowgaze, queres que compre duas molduras, uma para a Rita, uma para ti? Três - estou-me a esquecer de mim própria! :-)
Rita,
na segunda-feira passada meti o Cesário Costa na cúpula do Reichstag sem o ter inscrito três dias antes. E disse-lhe que se conseguisse este milagre, ia tratar de escolher um altar numa capelinha em Portugal onde as pessoas me pudessem pôr velinhas, porque isto são milagres a sério, nada desses milagres baratos de dar vista aos cegos ou tirar diabos do corpo.
Um altarzinho em tua casa (virado para a rua, sim?, para os passantes poderem pôr velinhas quando passam) era realmente o ideal.
E diz lá que Lichterkette é essa que queres. Já comprei três frascos de creme, como pediste.
A Lichterkette eu encomendo na Amazon. Mas se já tens o creme se calhar encomendo à amiga que vem para os meus anos verdadeiros :)
(a janela virada para a rua tem vidro martelado, mas posso por à porta)
Como quiseres, Rita. Também te posso oferecer a Lichterkette de prenda de anos. Quer dizer: de prenda dos meus anos, se é para o meu altarzinho...
(tanto disparate pegado!)
Helena, espero que o resultado a encha de alegria. Vê-se que sim. O comentário do revisor sobre os palavrões é o fundamental num bom tradutor: não deixar que o tradução fale na língua de partida. Tenho a certeza que Kaminer passou a falar português. Estou curioso em ler o livro em português.Sem a Helena não havia Kaminer em português. logo não havia Kaminer.
Valoriza-se pouco a arte da tradução que é uma forma superior de hermenêutica. O tradutor é um intérprete silencioso, como o maestro que recria um original dando-lhe um cunho próprio. Traduzir "Trieb" por impulso, instinto ou pulsão num texto do século XVIII é já um princípio de interpretação.
Pedro
Pedro: isso tudo.
- Estou inchada como um peru (o livro está tão bonito! e aquelas guardas, senhores, aquelas guardas! etc.)
- Traduzir é um difícil exercício de servir dois senhores: o texto original e a cultura de chegada
- Sim, parece-me que o Kaminer está a falar um português escorreitinho e divertido
- Eu traduzo em permanente vertigem: será que entendi tudo o que o autor queria dizer? será que esta é a melhor forma (a mais elegante, a mais limpa) de dizer isso em português? e que quereria ele dizer exactamente com...? e será que em Portugal ainda se usa esta expressão?
Outros pagam para andar na montanha russa...
;-)
Só uma correcção: a Cavalo de Ferro já traduziu o Militärmusik, há anos. E não sei quem traduziu o Russendisko. Espero que esteja muito bem traduzido, porque o livro merece-o bem!
Olá Helena,
hoje recebi um convite do Goethe-Institut para este evento e pensei: Hmmm, onde é que eu já ouvi isto? :) Se puder, lá estarei no dia 5. Muitos parabéns!
Muitos muitos Parabéns, Helena!!!! Tenho a certeza que a tradução está excelente. A capa está muito gira :)
Obrigada, Leonor.
Eu estou contente com o meu trabalho (modéstia à parte). E contentíssima com o trabalho da Vera Tavares: linda capa, belíssima paginação.
c,
se aparecer, traga um crachat ou qualquer coisa assim a dizer "c", que é para eu me esmerar no sorriso!
;-)
Boa noite Helena, Eu sei que já havia dois livros traduzidos, mas não existiria Kaminer em português sem tradutor, neste caso a Helena.
Folgo em sentir esta satisfação muito em sintonia com o estado de espírito do autor. Um resto de Páscoa feliz.
Pedro
:-)
Obrigada, Pedro. Para si também.
Um dia que venha a Berlim tomamos um café por aí?
Sim, claro. Espero que não esteja muito distante. Logo que possa ter férias quero ir a Berlim.
Pedro
Combinado! :-)
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