Na Alemanha, há cada vez mais menores a viver em situação de pobreza. Uma vez que, nestes tempos, o grupo etário atingido em maior número e com mais forte impacto é o das crianças e dos jovens, começou-se a falar numa "infantilização da pobreza".
Em números absolutos, há neste país 2,8 milhões de crianças e jovens com menos de 15 anos que sofrem devido a baixos rendimentos.
Este problema pode ter consequências psicossociais para as crianças, e impedir-lhes o acesso a muitas áreas sociais e culturais, ferindo de forma duradoura a igualdade de oportunidades.
(aqui, em alemão)
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Curioso que um calendário preparado já há meses envie hoje este texto - hoje, quando por toda a Alemanha há greves no sector público para exigir aumentos salariais de 6,5 % (e pelo menos 200 euros para os grupos de rendimentos mais baixos) para compensar a estagnação do salário real que ocorreu nos últimos dez anos (o gráfico mostra a evolução do salário líquido - parte da barra em azul escuro - e a do salário real - a curva horizontal -, bem como o aumento dos impostos sobre o rendimento e das contribuições sociais - estas aumentaram imenso, particularmente na região da antiga RDA).
(fonte)
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