Em passeio pela cidade, parámos numa barraquinha de rua porque uma das nossas amigas estava com fome: um pão com um bom naco de porco assado, quente no ponto certo, a crosta estaladiça, um aroma divinal, perfeito. À segunda dentada naquele pedaço de tenríssima carne a escorrer gordura e gula, ela soltou uma alegre exclamação:
- Que feliz estou por não ser muçulmana!
Desatámos todos a rir. Ela é de uma família judia.
2 comentários:
Lembra-me uns israelitas bem dispostos a deliciarem-se com entradinhas de presunto, regadas, por sinal, com um belíssimo Douro, na Quinta da Ervamoira.
E a mim lembra-me um que eu conheço e faz questão de cumprir a lei, por isso comprava salsichas de carne de vaca. Fui ver a lista dos ingredientes, e havia alguma carne de porco pelo meio. Mas não lhe disse nada: ele gostava tanto das salsichas!
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