(copiei o texto para aqui, mas vão lá ver na fonte, que o blogue dele está muito bonito)
A pátria.
Numa década e meia Portugal elevou dois homens a heróis — Saramago e Mourinho, o escritor e o treinador — mas só um dominou a sua autoridade simbólica, e fascina-me que não tenha sido o escritor. Saramago manteve com a pátria uma ligação azeda, quezilenta, despeitosa, repleta de amuos e sublevações de porteira. Mourinho reconciliou-a, com três patacoadas em língua portuguesa.
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E assim de repente, ocorre-me isto: que tal alguém ir perguntar ao Mourinho se quer ser o nosso Presidente?
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