Sabem como é a teoria dos buracos negros, da matéria tão densa que nada lhes escapa e tal?
Aconteceu no meu outlook: o ficheiro pst foi crescendo crescendo crescendo, passou os 2 GB e, quando um amigo me mandou as gracinhas habituais à sexta, tornou-se um buraco negro. Estava lá tudo, não se via nada.
Ontem passou por cá um anjo salvador chamado Horst, que tentou por aqui e por ali, e tentou de novo e retentou, e no fim disse-me assim: "estas pastas todas são muito esquisitas..."
Eram elas! Os e-mails dos últimos sete anos, provavelmente todos (ainda não tive tempo de verificar um a um) excepto os que estavam na pasta de entrada.
Santo Horst. Genial Horst. O Einstein, o Hawking, o Schwarzschild e todos os outros vão ter de refazer as suas teorias, porque foram ontem refutadas pelo Horst em três horitas de trabalho.
Agora estou a arrumar e a apagar, já se sabe como é depois da casa arrombada.
E encontrei esta gracinha (que provavelmente já contei aqui, mas paciência):
Conversa ao jantar:
Christina: Mãe, viste o postal na casa de banho de Barbara, onde se lia "adoro ser mulher, posso chorar quando me apetece, vestir roupa bonita e, em caso de naufrágio, sou a primeira a saltar para o salva-vidas"?
Eu: Vi.
Matthias: Porquê?! Porque é que as mulheres se salvam primeiro?
Christina: Porque é assim, e pronto.
Eu: Então, Matthias, como é que te sentias se, em caso de naufrágio, saltasses logo para o salva-vidas e deixasses a tua mulher e os teus filhos para trás?
Matthias, ainda mais zangado: E como é que a minha mulher se sentia se se salvasse e me deixasse para trás?
Christina, já a pensar noutra coisa qualquer: Melhor seria um casal de lésbicas, salvava-se marido e mulher, a bem dizer.
(cá para nós: quanto mais penso no caso, mais me parece que o Matthias, nos seus seis anos, estava cheio de razão)
3 comentários:
Eu também SEMPRE achei estranho, mesmo em miúda. Precisava lá de cavalheirismos de rapazes que perdiam contra mim na pancadaria do recreio...Exijo um cavalheiro que me queira salvar acima de tudo, mas na verdade espero que ele espere o mesmo de mim (excepto quando tivermos filhos, altura em que espero que os dois saibamos que salvar os filhos era o melhor que podiamos fazer um pelos outro).
Ah, o romantismo feminista.
É por uma questão não de cavalheirismo, mas de preservação da espécie. A mesma que manda para a guerra os homens mas deixa as mulheres para trás. Digo eu, que quando chega a hora H sou a primeira a chegar-me à frente.
(acho a saída da Christina genial :D, e sim, a mulher que se salvasse e deixasse o homem para trás não se ia sentir nada bem com isso.)
E a mim parece-me que a Christina também estava cheia de razão ;-)
Enviar um comentário